Resenha: The Scorpio Races, Maggie Stiefvater
Título: The
Scorpio Races
Autor: Maggie
Stiefvater
Editora:
Scholastic Press
Idioma:
Inglês
Gênero:
Ficção
Páginas:
421
Publicado
em: 2011
Avaliação:
4 estrelas
Sinopse: Acontece em todo início de Novembro: As Corridas de Scorpio. Cavaleiros tentam se manter em seus cavalos d’água tempo suficiente para chegar à linha de chegada. Alguns deles sobrevivem. Outros morrem.Baseado nas lendas do eich uisce – o cavalo d’água céltico – The Scorpio Races se passa na pequena e imaginária ilha de Thisby. A cada Novembro, cavalos d’água emergem do negro oceano e galopeiam pelas praias abaixo dos despenhadeiros de Thisby. E a cada Novembro, homens capturam esses cavalos para uma excitante e mortal corrida.Ambos Sean Kendrick, quatro vezes campeão, e Kate “Puck” Connolly, recém-chegada às corridas, irão competir este ano, e os dois têm mais a ganhar – ou perder – do que em qualquer ano anterior. Mas apenas um pode ganhar.
The Scorpio Races é o primeiro livro da Maggie Stiefvater que eu
leio e não tinha ideia do que esperar de sua narrativa. Confesso que até agora
não consegui decidir se gostei, ou não, do livro. A narrativa da Maggie é
fantástica, sem dúvidas, mas a história é que está causando esse desconforto.
O enredo é bem interessante, nunca tinha ouvido falar sobre esses
cavalos d’água carnívoros e fui pesquisar na internet para saber se eles eram
reais ou alguma coisa assim. Como procurei pelo nome que aparece no livro –
capaill uisce – não achei nada além de comentários sobre o livro, mas como diz
na sinopse é baseado em uma lenda.
De qualquer maneira, não foi uma leitura fácil, nem fluida...
Demorei horrores e achei que nunca chegaria no final. Eu acredito que isso
aconteceu por dois motivos: não estou acostumada com esse tipo de história e
ela usa muitos termos em inglês que eu não conhecia.
Mas vamos falar do livro em si... Com já disse, a narrativa é fantástica. Os
capítulos são curtos (tem 66!) e a narração é intercalada entre a visão do Sean
e da Puck. Sean viu seu pai ser morto nas corridas e mesmo assim nutre um amor
por um desses cavalos assassinos e pela própria corrida. Por outro lado, Puck
nunca havia se envolvido com a corrida até então e seus pais foram mortos por
esses cavalos enquanto pescavam no oceano. E de alguma maneira eles acabam se
conectando.
A história é rica em detalhes, às vezes até demais, e com muitos
personagens secundários muito bem explorados, tanto física quanto
psicologicamente. Inclusive, um dos irmãos da Puck tem TOC (transtorno obsessivo
compulsivo) e a todo momento é mostrada a preocupação dela e os sintomas dele.
Thisby é a típica cidadezinha do interior onde todos se conhecem e
que entre Outubro e Novembro recebem turistas de todas as partes para comprarem
cavalos, ou apenas assistir as corridas. Alguns dos moradores locais, como Sean
e Puck, amam o lugar, outros querem sair de lá para tentar a sorte na “cidade
grande”.
Outro ponto que colaborou para meu desânimo na leitura, e vejam
bem, isso é totalmente pessoal, foi a falta de romance. Sim, sou dessas.
Preciso de um romance para me animar ainda mais com a leitura. Não que o livro
seja isento de romance, mas é diferente e não o suficiente para o meu gosto.
Mais uma vez, não há comentários sobre a diagramação, pois eu o li
pelo Kindle. O único comentário que ouso fazer é que a capa é muito feia. Não
gostei mesmo.
Tenho certeza que muitas pessoas dariam 5 estrelas, mas eu dou 4,
porque não posso negar o quão sensacional é a escrita e a criatividade da
Maggie, mas o desenvolvimento difícil para a minha leitura desanima um pouco.